quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Perversão do presente em currículos nômades: acontecimento.

O texto de José Mário Aleluia Oliveira nos possibilitou uma manifestãção do tempo, um acaso que movimentou vozes, corpos, sentimentos, acasos, perguntas, dúvidas, desejos, fui para casa pensando no que fizemos, pois, não fiz nada sozinho, foi um ato coletivo de perversão do tempo da aula, de possibilidade, de entranhar em tempos nômades e numa aula que beira a insanidade, um devir-louco, será que é possível tecer conhecimento assim?
Eu vou colocar a última parte do texto lida na turma n3n4, que por brincadeira, afirmei que seria a síntese, como fiz na n4n5, e não é, que depois lendo a tal parte em casa me encantei pelo fragmento...
Esse devir é aprisionado no presente Cronos, pois está preso à efetuação, à circularidade do tempo, ao estado de coisas. Ao subverter Cronos, produz a sensação de desconforto, de desajuste. Como se o controle do tempo e do espaço não mais estivesse no presente, nas mãos de quem o quer controlar. Ainda não há possibilidades para a contra-efetuação; para desterriotorializar a aula e conferir a ela outras naturezas, por exemplo. Há busca por reterritorializá-la e essa operação se dá por produção de expressões. A aula parece desorganizada, desencaixada - "mau presente" - talvez, porque os planos e objetivos predefinidos não consigam se sustentar no devir-louco das profundidades. Porém, eles ainda estão lalentes, pois há subversão do presente; aula subvertida. p 140

10 comentários:

Idson Tavares disse...

Concordo. Precisamos romper com o paradigma conservador e descontextualizado que ronda nossas aulas. Uma intervenção espontânea pode ressignificar o espaço-tempo da aula, possibilitando a criação de novas e criativas formas de troca entre os/as atores/atrizes de uma sala de aula. Valeu!!!

Eu e a Sandra criamos recentemente nosso blog. Quando puder coloque nosso link no seu blog. Nosso endereço é tardomasnaofalho.blogspot.com

Anônimo disse...

espero realmente que tenha aula hoje... ta quente BAGARAI, e ficar aqui na UERJ ate as nove pra não ter aula vai ser motivo da porrada estancar!!!

Anônimo disse...

Um dinheirinho moço, 10 centavos por favor, que seja! vai falarq ue num tem 10 centavos?! POW MÔ LEMÂO AE... PLAY DE MERDA!

Anônimo disse...

Crááá crááá

Anônimo disse...

Oi prof!Não pude ir a sua ultima aula pq tive uns problemas...queria saber se o texto "pro-posições" já foi esgotado segunda ou haverá continuação dia 5-11?

Didática - Professor Márcio disse...

Olá Karina, na turma da tarde ainda não foi discutido. Um abraço e até segunda.
Abraços
Márcio Romeu

Anônimo disse...

Obrigada professor!

Anônimo disse...

Reggae

Anônimo disse...

Salsichaaaaa

Zé Jorge disse...

Só pra me expor aos fatos :)

O papelzinho que argumentei e insisti para entrar na caixa antes de tudo, foi justo o "Final Feliz" que coroou nossa aula de terça. Conjugo na 1a. do plural pois vc sempre afirma que a aula é de todo mundo: estamos ficando especialistas em conclusões magnânimas, hein?
Fala sério?! :)

Porque isso?
"Todos juntos somos fortes?", lembrando os saltimbancos, conseguimos manipular uma energia tão boa que, melhor do que nós, percebe a hora certa de fechar com chave de ouro nosso momento sublime?
Coincidência?
Acaso?
Paranormalidade?
Vc é um ET?
Professor ET?
Prof. ET?
ProfET?
Profeta?
Ouvi um estudioso dizendo que, na bíblia, os profetas eram apenas pessoas mais esclarescidas que percebiam e apontavam as demandas mal atendidas. Será?

Zuei o Eliton de puxa-saco quando elogiava suas aulas, mas ele tem razão, sua criatividade e descontração me permitiu enxergar por outro prisma todo o contexto de uma sala de aula e os "caminhos de possibilidades" que se encontram e se perdem, amplos e emaranhados, jorrando na mente dos integrantes.
Viajei?
Talvez.
Pô, sei lá, curti e resolvi compartilhar :)
Valeu mestre, tudo de bom!