Entre olhares didáticos

Olá queridões e queridonas, tudo bem? Cheguei em casa, estou sentado na frente do pc, e escutando uma música árabe fantástica (homenagem ao Cláudio), numa rádio de porto alegre , com o sugestivo nome de música do mundo, está linkado aí. Fiquei procurando algumas imagens de óculos, para escrever sobre os entre olhares didáticos, mas não encontrei nenhuma que fosse tão potente como a dos óculos de Samitri. Esses óculos foram um furor, uma potência de pensamento, de alegria, de rebeldia, uma Kombi desgovernada na insanidade de um shaolim revolucionário, que esquizofrênico sisma em alguma coisa, entre uma lavada de louça e outra!!! Nas palavras de Flávio, uma antididática contra a didática. Ou então, como disse o nosso amigo. Esses óculos fazem um olhar para dentro, um olhar para dentro de nossas idéias. Idéias finais, ou idéias iniciais sobre o fim de um ciclo, um acontecimento entre olhares que se findam. E, cada face que foi idealizada pelo óculos, se escondeu na sua escuridão, se perdeu na solidão de sua fala, no esquecimento do que foi dito, encontrou a perversão de não olhar para ninguém quando se fala, ninguém pode olhar nos olhos daquele que falou, senão apenas aquele que falou teve seu reflexo dos seus olhos contidos para si próprio. Olhar narciso? Não, olhar solitário, daquele que busca nos entreolhares se sentir olhado, sentido, presente, ausente, temido, sorrindo. Boa noite, fiquem com a imagem roubada, mas aqui autorizada, no sentido de ter um autor. Um olhar de alguém que ficou...Foto Hiper espacio Autor Hiram Mercado Beivide, retirada do site zonezero